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  • Foto do escritorBruna Diniz

Destralhando para 2017

Chega final de ano e todo mundo já começa pensar em recomeçar. Dezembro chega com as listas de promessas para a virada de ano, os sonhos para o novo, os objetivos, as metas, os planos. Mas antes de começar a pensar nisso tudo, já parou para pensar o que vai tirar da sua vida para colocar as novas no lugar? Eu quero fazer de dezembro o mês da limpeza e destralhar tudo que tá entulhado – e quando digo tudo, é tudo mesmo.


Emails

Cá entre nós, esse deve ser uma das coisas que mais acessamos e mais junta coisas desnecessárias. Todos os dias chega uma enxurrada de emails e muitos deles a gente nem precisa ver, muitos outros a gente tem dó de jogar fora e os poucos que vale a pena guardar se perdem nesse amontoado.

Então sim, emails é uma das coisas que já comecei a destralhar e vou terminar ainda nesse ano. Vou entrar tag por tag (ou pasta por pasta, pra quem é de pasta) e excluir o que já não for mais necessário. É muita coisa, é bastante trabalho, vai demorar – eu sei. Mas se não dermos o primeiro passo, não saímos do lugar.

Eu comecei pelos anexos. Entrei tag por tag e filtrei os emails para apresentar somente os que tinham anexos. A maioria dos anexos são bem pontuais, já que os importantes acabo armazenando no local correto. Acontece de alguns emails escaparem e ficarem perdidos lá. Acessei um a um, armazenei os importantes e deletei os desnecessários. Com isso feito já vai aliviar a lista de emails pra você olhar calmamente os demais. Os de trabalho são mais delicados e vão precisar de uma atenção redobrada.


Arquivos

Eu não costumo acumular arquivo e confesso que tenho um amor pela tecla delete que vocês não tem noção. Sei que mesmo assim tem bastante arquivo que não uso e poderia simplesmente me desfazer. Alguns que foram armazenados há muito tempo e ficaram esquecidos.

Mas veja que para destralhar os arquivos precisa ter um pouco mais desapego do que os emails. Você pode começar pela limpeza no desktop, depois na pasta de downloads e só depois para as pastas de armazenamento. Se pergunte se aquele é um arquivo importante – documentos como IR são bem importantes -, se é uma lembrança, se é de trabalho, daqui quanto tempo irá precisar usar novamente.

Eu costumo me perguntar se o arquivo é fácil de recuperar pela internet – por ex, um arquivo de instalação de aplicativo -, caso seja, simplesmente deleto. Talvez seja uma maneira de você avaliar também. :)


Aplicativos

Quantos aplicativos do seu celular você realmente usa? Eu tenho um monte deles que nunca sequer abri e inclusive tenho uma pasta intitulada testar.

Meu objetivo é abrir todos os aplicativos que estão nessa pasta, todos os outros que não sei o que são e os que mal uso. Vou pesar e ver se há chances de usar em breve, caso contrário vão pro lixo também. Uma opção interessante, e que vou fazer aqui também, é guardar em suas notas o nome e o que o aplicativo faz; assim se você precisar, é só fazer o download novamente. Aproveite e registre também a data da anotação, para no futuro você ver quanto tempo demorou para precisar daquele aplicativo.


Objetos em casa

Esses estão me irritando de um jeito que você não tem ideia. :O Tem muita coisa lá em casa que eu poderia passar para quem for usar de verdade. Uma das gavetas da cozinha nunca é aberta… Imagine quanta coisa não poderia me desfazer?

Eu não sou uma pessoa de coisas. Gosto de ter o essencial e o que vou usar de verdade. Tenho sim minha coleção de canecas e que faço questão de usar todas – vou sempre trocando a ordem delas dentro do armário para conseguir usar durante o ano. Também tenho itens de coleção e lembranças, e é claro que esses ficam. Mas tem outras que olho e penso: quando é que foi a última vez que usei isso? E ainda tem outros que são piores: eu já usei isso alguma vez? E é esse tipo de coisa que eu gostaria de passar para quem for usar, ao menos, mais do que eu.

Gosto bastante dessa atividade de abrir cada armário e gaveta e ver o que posso tirar. Mas se você não gosta e quer fazer, tente encontrar algum propósito maior para isso. Você pode escolher uma instituição para doar ajudando nesse Natal, pode doar para algum morador de rua, pode vender em brechó e bazar de fim de ano. Encontre algo que te faça feliz em passar o objeto pra frente, caso contrário você sempre vai encontrar um motivo para aquilo ficar no fundo da gaveta que nunca abre.


Hábitos ruins

Esses eu quero mesmo é que vão embora! :P Nós somos feitos das nossas escolhas e muitas delas acabam sendo feitas pelos nossos hábitos. Você pode optar por comida saudável, mas quando vê já pediu hambúrguer três vezes na semana; também pode optar por ler e estudar mais, mas quando vê já passou a noite toda mudando os canais da TV e rolando o Facebook.

Vou te dizer que a melhor escolha que fiz em casa foi retirar a TV por assinatura e a aberta (também!). Agora não tem essa de passear por canais. Só ligo a TV quando vou assistir um seriado ou filme específico – ou seja, uma escolha consciente.

Mudança de hábito não é uma coisa fácil. Hábitos enraizados são os mais difíceis de mudar, é fato. Mas nada como uma boa força de vontade e consciência. É preciso parar para pensar antes de simplesmente pedir o delivery, por exemplo. É preciso tomar consciência das suas atitudes e se elas estão de acordo com o que você quer pra você, de verdade.

Acompanhar a evolução dos seus hábitos pode ser a força de estímulo que vai precisar durante o processo para não ter recaídas. Um dos meus projetos pessoais para 2017 é o habit tracker – que já comecei em dezembro mesmo! – para monitorar o andamento de cada hábito que desejo mudar.

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